Alma da aldeia
- Joany Cruz
- 2 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
Tal como constelações ,
Os seres humanos
São feitos de linhas imaginárias,
Unindo pontos de luz
Que nem estrelas extraordinárias.
E nesta aldeia,
Sobre o céu tão estrelado,
Nasceu uma alma iluminada,
Que nem menina da aldeia
Pela vida mais que amada.
Nasceu no eu poético
Repleta de mil conflitos,
E de dúvidas incessantes,
Oh pequena poetisa aspirante
Dessas artes fascinantes.
Em Lisboa nascida e criada,
Na cavaca habita sua alma
Numa cidade grande aprisionada,
Longe da alma tão vibrante
De menina apaixonada.
Mas num dia só se faz união,
Num momento um respirar
Inebriado por pinheiros,
Que nem um acordar
Por esses pássaros alheios.
Cascata que cobre a alma
Trilho que a calma conduz,
Para uma árvore e umas pedras
Da imaginação
Suas alegres quimeras.
Oh alma da pequena aldeia
Por onde a felicidade do sujeito
Tão alegremente passeia,
Tornai-a por fim
Mera menina da aldeia.
Joana Rita Cruz 29/12/2019
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